SAUDADE DOS BLOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOGS!
oi, gente.
bem, eu estou feliz parcialmente. fui abandonada por um monte de gente, não sei se tenho mais amigos ~~reais~~ mas foda-se. eu tenho a mia, então tá tudo ok.
queria dizer que vou voltar com o blog, preciso perder mais 10 kgs.
e o engraçado é que eu nunca falei meu peso ou a minha altura, pois bem:
1,71 m e 59 vergonhosos kgs.
blergh, tô mais de boa com as dietas, mas vou voltar ao radicalismo original <3
e ah, estou com um terapeuta mas eu não vou largar disso, não vou. sem a mia eu não existo.
boa sorte pra nós, beijos.
malditos neutransmissores
psicose maníaco depressiva, especificação 2, bulimia nervosa, características de transtorno de personalidade limítrofe. um cérebro cheio de sinapses que dão errado.
sábado, 28 de julho de 2012
sexta-feira, 4 de maio de 2012
tão triste, tão triste
sumi por mais de mês e resolvi aparecer porque preciso falar e realmente, felicidade é algo que eu nunca terei.
eu estava feliz, comendo quase nada e vomitando, como sempre e as bobagens que faziam comigo, já nem me importava tanto. mas hoje, há uns 20 minutos, todo a ideia de felicidade foi embora, pelo motivo mais besta e estúpido de todos: minhas ''amigas'' (nunca tive amigas, só umas vadias burras) marcaram de sair juntas na minha frente e não me chamaram. não é a primeira vez que fazem isso, mas desta vez, foi como se tivessem me tivessem machucado muito, e eu sou tão ridícula de me importar, elas já me substituíram por outra amiga. não sei como proceder, mas não quero mais essa dor, esse vazio, esse nada. por favor, alguém sabe como eu posso me ajudar? porque me cortar e tomar muitos remédios não ajudam em nada. por favor, eu estou desesperada, querendo morrer de verdade dessa vez. tudo me irrita tanto, udo me faz querer morrer, tudo me machuca, eu não quero mais continuar assim.
enfim, andei fazendo testes em sites sobre patologias mentais, e olhem só os resultados:
engraçado, não? devo ser louca mesmo.
eu estava feliz, comendo quase nada e vomitando, como sempre e as bobagens que faziam comigo, já nem me importava tanto. mas hoje, há uns 20 minutos, todo a ideia de felicidade foi embora, pelo motivo mais besta e estúpido de todos: minhas ''amigas'' (nunca tive amigas, só umas vadias burras) marcaram de sair juntas na minha frente e não me chamaram. não é a primeira vez que fazem isso, mas desta vez, foi como se tivessem me tivessem machucado muito, e eu sou tão ridícula de me importar, elas já me substituíram por outra amiga. não sei como proceder, mas não quero mais essa dor, esse vazio, esse nada. por favor, alguém sabe como eu posso me ajudar? porque me cortar e tomar muitos remédios não ajudam em nada. por favor, eu estou desesperada, querendo morrer de verdade dessa vez. tudo me irrita tanto, udo me faz querer morrer, tudo me machuca, eu não quero mais continuar assim.
enfim, andei fazendo testes em sites sobre patologias mentais, e olhem só os resultados:
engraçado, não? devo ser louca mesmo.
quinta-feira, 22 de março de 2012
you wake up afraid you're gonna live
oi, moças.
vou ficar um pouco ausente dos blogs e das coisas porque realmente estou no máximo da fossa que alguém pode chegar, e continuo cavando. estou realmente preocupada com o meu humor que oscila horrores e me deixa confusa. mais confusa. hoje, por exemplo, acordei de mau-humor, por volta das onze da manhã estava no máximo da euforia e agora estou triste, triste, triste. deve ter algo muito errado com o meu cérebro.
quanto ao cutting: descobriram. todo mundo SABE que eu me corto (embora eu ache que não sou eu que me corto, é alguma coisa, é alguém, não pode ter sido eu), e estão realmente preocupados comigo. acho-os uns hipócritas e realmente não deviam gastar a oratória me dizendo que eu preciso melhorar. pro inferno, a vida é minha e se eu quiser pôr fim nela agora eu ponho. caralho, é muito difícil de assimilar isso?
nem ouvir música eu ouço mais, estudar é muito difícil porque eu começo a chorar, fico desesperada. acho que o vazio que eu tenho por dentro me consumiu, agora eu sou o vazio que eu tanto xinguei.
quanto à mia: estável, compulsões loucas e purgações loucas (6x ao dia, santo deus). no food, low food. o de sempre.
enfim, beijos, beijos, beijos e muita força.
vou ficar um pouco ausente dos blogs e das coisas porque realmente estou no máximo da fossa que alguém pode chegar, e continuo cavando. estou realmente preocupada com o meu humor que oscila horrores e me deixa confusa. mais confusa. hoje, por exemplo, acordei de mau-humor, por volta das onze da manhã estava no máximo da euforia e agora estou triste, triste, triste. deve ter algo muito errado com o meu cérebro.
quanto ao cutting: descobriram. todo mundo SABE que eu me corto (embora eu ache que não sou eu que me corto, é alguma coisa, é alguém, não pode ter sido eu), e estão realmente preocupados comigo. acho-os uns hipócritas e realmente não deviam gastar a oratória me dizendo que eu preciso melhorar. pro inferno, a vida é minha e se eu quiser pôr fim nela agora eu ponho. caralho, é muito difícil de assimilar isso?
nem ouvir música eu ouço mais, estudar é muito difícil porque eu começo a chorar, fico desesperada. acho que o vazio que eu tenho por dentro me consumiu, agora eu sou o vazio que eu tanto xinguei.
quanto à mia: estável, compulsões loucas e purgações loucas (6x ao dia, santo deus). no food, low food. o de sempre.
enfim, beijos, beijos, beijos e muita força.
domingo, 11 de março de 2012
estou viva, fazer o quê?
oi, meninas!
desculpa o sumiço, é que tou no meio de um monte de provas e trabalhos e coisas de escola que me tomam todo o tempo. além de eu estar numa vibe muito ruim de tristeza e desânimo o tempo todo. mas não quero falar disso porque é muito desânimo mesmo.
vamos as novidades:
não passo os dias com mais de 400 kcal
estão comentando que eu estou ~muito magra~ e fico contente, apesar de discordar
estou doente, e terei de comer hoje feito alguém ~normal~
mal converso com a gente que antes eu chamava de amiga, porque realmente elas têm parte na minha bulimia nervosa e quero agradecê-las por estarem me matando, mesmo a escolha sendo minha.
passo o tempo todo sozinha, a companhia dos outros só me deixa mais triste
durmo 11 horas por dia
e ah, brigo com quem se aproxima.
estou cansada, mas não me deixam descansar. por fim, espero perder 6 kgs por mês até julho e eu vou perder.
força, força, força, força, força, força e força
beijos e beijos
desculpa o sumiço, é que tou no meio de um monte de provas e trabalhos e coisas de escola que me tomam todo o tempo. além de eu estar numa vibe muito ruim de tristeza e desânimo o tempo todo. mas não quero falar disso porque é muito desânimo mesmo.
vamos as novidades:
não passo os dias com mais de 400 kcal
estão comentando que eu estou ~muito magra~ e fico contente, apesar de discordar
estou doente, e terei de comer hoje feito alguém ~normal~
mal converso com a gente que antes eu chamava de amiga, porque realmente elas têm parte na minha bulimia nervosa e quero agradecê-las por estarem me matando, mesmo a escolha sendo minha.
passo o tempo todo sozinha, a companhia dos outros só me deixa mais triste
durmo 11 horas por dia
e ah, brigo com quem se aproxima.
estou cansada, mas não me deixam descansar. por fim, espero perder 6 kgs por mês até julho e eu vou perder.
força, força, força, força, força, força e força
beijos e beijos
sábado, 25 de fevereiro de 2012
sharing the secret
oi, meninas!
faz um tempinho que eu não posto nada, por puro desânimo mesmo. andei comendo feito uma obesa há 2 dias e tenho certeza que engordei. por isso mesmo resolvi fazer até o fim desta semana uns mini-nf, não passando de 150 calorias, um quase low food, enfim.
pois bem, indo direto ao ponto: tava andando sem rumo pelas redes sociais, e descobri um filme (que na realidade é uma série, mas aglutinada formou um filme), tratando da mia. já devem ter visto o thin, não? o thin é real, fala de moças bulímicas e anoréxicas em um hospital e todo o tratamento médico-psicológico. é meio boring em comparação ao sharing the secret.
em tradução livre, quer dizer partilhando o segredo. fala a história de uma moça, bailarina, com 14 anos que há três vem praticando o taldo purging (ela come e vomita, só) e é uma verdadeira thinspo. só que ela passa mal, fica anêmica e enfim, a história se passa no caminho entre ela tentando falar da bulimia pra família até a internação. o filme é difícil de achar e só está disponível em inglês, sem legendas. se não falam bem a língua, tentem ver as cenas pelo menos, é realmente como nós (ou pelo menos eu) fazemos todo o ato de comer, vomitar, jejuar e fingir que tudo está ótimo e que estamos bem.
o filme me fez chorar, me deixou meio bad, porque se a minha mãe descobrir as coisas nojentas que eu faço pra emagrecer, ela vai ficar triste. e eu não quero ela triste, embora ela me deixe triste o tempo todo. mas não é culpa dela, não é culpa de ninguém. eu sou a mia, o que fazer? não quero tratamento, não preciso de tratamento, não sou doente, os doentes são os outros. outra reflexão legal que o filme traz é quanto a nossa sensibilidade. talvez, nós, bulímicas sejamos mais sensíveis que os outros e achamos que tudo é culpa nossa e acabamos descontando na comida e depois vomitando e nos cortando. é um vício. tenho vergonha, acho que nunca ninguém (a não ser vocês) vai saber da minha condição. não quero incomodar ninguém com os meus problemas. ninguém é obrigado a me ouvir, a não ser eu mesma. é gritar, desesperar, chorar e se matar, só que em silêncio. nós fingimos tanto, que nem sabemos mais o que sentimos.
fiquem fortes, fiquem bem, coragem!
faz um tempinho que eu não posto nada, por puro desânimo mesmo. andei comendo feito uma obesa há 2 dias e tenho certeza que engordei. por isso mesmo resolvi fazer até o fim desta semana uns mini-nf, não passando de 150 calorias, um quase low food, enfim.
pois bem, indo direto ao ponto: tava andando sem rumo pelas redes sociais, e descobri um filme (que na realidade é uma série, mas aglutinada formou um filme), tratando da mia. já devem ter visto o thin, não? o thin é real, fala de moças bulímicas e anoréxicas em um hospital e todo o tratamento médico-psicológico. é meio boring em comparação ao sharing the secret.
em tradução livre, quer dizer partilhando o segredo. fala a história de uma moça, bailarina, com 14 anos que há três vem praticando o taldo purging (ela come e vomita, só) e é uma verdadeira thinspo. só que ela passa mal, fica anêmica e enfim, a história se passa no caminho entre ela tentando falar da bulimia pra família até a internação. o filme é difícil de achar e só está disponível em inglês, sem legendas. se não falam bem a língua, tentem ver as cenas pelo menos, é realmente como nós (ou pelo menos eu) fazemos todo o ato de comer, vomitar, jejuar e fingir que tudo está ótimo e que estamos bem.
o filme me fez chorar, me deixou meio bad, porque se a minha mãe descobrir as coisas nojentas que eu faço pra emagrecer, ela vai ficar triste. e eu não quero ela triste, embora ela me deixe triste o tempo todo. mas não é culpa dela, não é culpa de ninguém. eu sou a mia, o que fazer? não quero tratamento, não preciso de tratamento, não sou doente, os doentes são os outros. outra reflexão legal que o filme traz é quanto a nossa sensibilidade. talvez, nós, bulímicas sejamos mais sensíveis que os outros e achamos que tudo é culpa nossa e acabamos descontando na comida e depois vomitando e nos cortando. é um vício. tenho vergonha, acho que nunca ninguém (a não ser vocês) vai saber da minha condição. não quero incomodar ninguém com os meus problemas. ninguém é obrigado a me ouvir, a não ser eu mesma. é gritar, desesperar, chorar e se matar, só que em silêncio. nós fingimos tanto, que nem sabemos mais o que sentimos.
fiquem fortes, fiquem bem, coragem!
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
ambivalência de ideias
hoje, quinta-feira, depois de passar 20 minutos do dia anterior tentando afundar a lâmina de vez no pulso, acordei, levantei, fui pra escola e fui alegre. magoei mais gente, me senti sufocada por uns tempos, pensei em me dopar de remédios mais à tarde. me afogar para não afundar. ouvi algo sobre os problemas mentais em adolescentes e em como a vida é efêmera e é bobagem se apegar à ela; sem mais considerações, eis minha linha de pensamento por hoje, pelo menos:
alegria. alegria. alergia. sinergia. energia. alegria. alergia. alergia.
''o que não te mata, te fortalece'' desculpa, nietzsche, mas doenças mentais não fortalecem ninguém.
por que quando fico feliz, alguém fica triste?
minha alegria provoca tristeza, decepção?
me sinto em paz na guerra. me sinto bem quando triste. gosto da sensação.
por que ser triste é ruim? me deixa, mundo. me deixa longe dos antidepressivos e ansiolíticos.
teoricamente, temos o livre-arbítrio (discutível, o nosso cérebro manda e a gente obedece, é simples) se eu quiser morrer de tristeza por um ''não'' ou por uma indiferença qualquer de alguém, me deixa. morrer é natural. natural é buscar viver alienando-se da verdade. verdade? a verdade é uma mentira, porque todos esses conceitos foram inventados. somos animais, temos de buscar a sobrevivência, no caso dos suicidas, depressivos (eu), deem antidepressivos que eles enxergam que o sentido da vida é trabalhar para comprar. viver não é uma escolha, fomos jogados neste mundo, temos de coexistir com a pressão constante de enganar nossos sentidos. enganá-los sim, somos mamíferos com um cérebro magistralmente bem desenvolvido. e eis é o nosso mal: pensar. pensar faz-nos inventar. inventar que a vida tem que ser bonita e feliz. caso contrário, é um doente mental.
prosseguindo: os que pensam, são tristes. os que tem o real encéfalo altamente desenvolvido morrem. se matam. ou só prolongam a dor do suicídio, se matando um pouco por dia, até só restar a carcaça. a carcaça é o homem. o homem é uma ilusão que ele criou de si, mas não tem culpa. se lesmas tivessem a inteligência que nós, humanos ostentamos, a história seria a mesma. é uma questão de sobrevivência, sempre lutar pela vida. mas têm uns que acham essa luta um atraso, uma profanação a todo o sangue e suor derramados em nome da preservação de tudo. preservação da nossa ilusão, e só.
tenho vergonha das coisas que tenho feito, tenho vergonha da pessoa que eu sou ~ Joy Division
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
dor no corpo não alivia dor na alma
''não há lugar para fraqueza, nenhum lugar para a fraqueza.'' ~ joy division
mas eu sou só fraqueza. sou um eu corrompido, que faz jejuns e se corta (muito, descontroladamente), e um eu forte, que dissimula força para os outros. um festival de hipocrisia e falso-narcisismo.
quem me ama, se me ama, deve ter uma força e paciência admiráveis.
pois bem: eu não me pertenço, eu sou a bulimia. não sei o que sou, o que serei, o que fui, o que eu gosto, o que não gosto, o que eu amo. eu sei que gosto de comer e forçar vômito, da sensação de alívio, de liberdade. e é só.
porém, esses dias me disseram (uma pessoa que eu considero muito, muito, muito) que eu não estou mal, eu só acho que não estou bem. ah, foi assim: ''você está bem, só acha que não está''. minutos depois, eu magoei essa pessoa. magoei sem perceber, eu não queria, queria que ela gostasse de mim, me amasse, me queresse bem, como eu a quero. mas estraguei tudo, de novo. e vou continuar estragando sem perceber.
só problema, só problema. quando aparece uma soluçãozinha, o problema já está maior.
PS: eu comi muito. e não fiz nada a respeito. re-mor-ço.
PPS: vocês são muito legais mesmo, obrigada <333333
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